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A ética no desenvolvimento de produtos: criando melhores experiências para todos

Por: Mari Sampaio
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Head de Pesquisa da ZOLY explica como criar produtos e serviços que atendam às necessidades do cliente sem deixar a ética de lado

 

Por Bianca Borges*

 

Atualmente, os produtos que têm pretensão de fazer sucesso no mercado precisam ser pensados com um principal objetivo: fornecer a melhor experiência possível para o usuário. Mas como trazer a ética para o centro das discussões, aliada ao desafio de satisfazer as necessidades dos seus consumidores – e do seu negócio? Para debater essa questão, Ana Coli, Head de Pesquisa da ZOLY, participou do Farol UX, evento promovido pelo Santander em São Paulo.

 

Ética e tecnologias emergentes devem caminhar juntas

Durante a palestra, Ana destacou a importância da aplicação da ética no desenvolvimento de produtos e serviços que utilizam as tecnologias emergentes, presentes cada vez mais na nossa rotina.

Para ilustrar esse tópico, a Diretora fez referência a Cennyd Boyles, autor do livro “Future Ethics”, que também é estrategista e designer de produto há 16 anos e já trabalhou com clientes como Ford, Twitter, BBC e Cisco.

 

Ana Coli, Head de Pesquisa da ZOLY, fala sobre a importância da ética no desenvolvimento de produtos e serviços para público do Farol UX

 

Temos falado muito que os dados não são neutros, pelo menos na nossa área. De acordo com Boyles, as ferramentas que a gente constrói também não são neutras e não podemos lavar as mãos das consequências sociais, éticas e políticas do nosso trabalho”, salientou Ana.

A Inteligência Artificial (IA) é uma das tecnologias emergentes que pode ser incorporada ao design de produtos, porém, segundo a IDEO, consultoria norte-americana de inovação especializada em design, quando isso acontece, os designers devem compreender as necessidades das pessoas e o contexto no qual elas estão inseridas.

Para utilizar a IA da melhor maneira, as marcas precisam enxergar a vida real das pessoas e como o design de produto pode impactar suas atividades.

 

Fique atento às “personas non gratas”

Além de pensar em usar as tecnologias emergentes da maneira certa, toda vez que a sua marca for criar um novo produto ou serviço é necessário pensar também nas “personas non gratas”, ou seja, pessoas que poderiam usar o produto digital de forma nociva. Além disso, é preciso tentar encontrar maneiras de evitar essa má prática.

No final da palestra, Ana Coli compartilhou uma pequena lista de perguntas, idealizada por Kim Goodwin, autora do livro “Designing for the Digital Age”, que devem ser feitas sempre que sua empresa começar um projeto de desenvolvimento de produtos:

  1. Que objetivos você está ajudando a alcançar e para quem?
  2. Como você evitará as consequências negativas para indivíduos, comunidade e meio ambiente?
  3. Como você medirá o progresso em direção à pergunta n° 1 e como evitará a n° 2?
  4. Qual é o seu diferencial sustentável?

 

DICA: observar esses pontos, antes de idealizar qualquer produto ou serviço, com certeza, vai trazer melhores resultados para a sua marca e a sociedade.

 

Pensando em aperfeiçoar a experiência do seu cliente e a usabilidade do seu produto ou dos seus canais digitais? Então, você precisa conversar com o time de UX e Pesquisa da ZOLY. Entre em contato conosco e descubra como podemos te ajudar a superar esse desafio.

 

(*) Bianca Borges é Analista de Comunicação da ZOLY. Jornalista formada pela Universidade Anhembi Morumbi, também possui experiência nas áreas de assessoria de imprensa e gestão de mídias sociais. Gosta de escrever sobre diversos assuntos, mas, atualmente, seu foco é o Marketing Digital e Data Business. 

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